Últimas Notícias.
Seu portal de informações empresariais

Atenção: Ressaltamos que as notícias divulgadas neste site provem de informações oriundas de diversas fontes, não ficando a INFORMARE responsável pelo conteúdo das mesmas.

04/04/2024 - Bolsa opera em forte alta e volta aos 129 mil pontos com impulso de Petrobras

A Bolsa brasileira registrava alta de mais de 1% nesta quinta-feira (4) impulsionada por fortes ganhos das ações da Petrobras, que eram as mais negociadas da sessão e subiam mesmo em dia de fraqueza do petróleo no exterior.

Como pano de fundo, a coluna Mônica Bergamo, da Folha, noticiou que o presidente da petroleira, Jean Paul Prates, pediu uma audiência com Lula (PT) para conversar sobre ataques de integrantes do governo contra ele. Prates estaria considerando, inclusive, sair do comando da estatal.

Com a possível saída de Prates, passou-se a cogitar a possibilidade de o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, vir a suceder o senador na presidência da Petrobras.

Após os rumores, os papéis da companhia chegaram a virar para queda, mas rapidamente se recuperaram e voltaram a operar alta, com notícia da colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, de que os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Rui Costa (Casa Civil) decidiram pagar os dividendos da petroleira que foram retidos no mês passado.

No câmbio, o dólar tinha mais um dia de queda, em meio ao recuo nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano. Investidores seguem repercutindo falas do presidente do Federal Reserve (banco central americano), Jerome Powell, que afirmou na quarta (3) que os juros americanos devem começar a cair neste ano.

Além disso, o mercado reagiu positivamente a dados mostrando que o número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego aumentou mais do que o esperado na semana passada, sinal de que condições do mercado de trabalho estão se afrouxando.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego aumentaram em 9 mil na semana encerrada em 30 de março, para 221 mil em dado com ajuste sazonal, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 214 mil pedidos na última semana.

Isso poderia permitir ao Fed dar início a seu antecipado ciclo de cortes de juros, mas o mercado ainda precisa de mais dados para ter maior clareza sobre os próximos passos do banco central.

Às 12h42, o Ibovespa subia 1,66%, aos 129.435 pontos, enquanto o dólar recuava 0,63%, cotado a R$ 5,007. As ações preferenciais da Petrobras eram as mais negociadas da sessão e avançavam 1,27%.

As expectativas sobre o início da queda de juros nos EUA seguem sendo o foco dos investidores e causou uma valorização global da moeda americana recentemente. O dado mais esperado desta semana, o payroll (relatório de emprego), está previsto para sexta-feira (5) e deve oferecer mais pistas ao mercado.

Por enquanto, as apostas seguem indicando que o primeiro corte nas taxas deve ocorrer apenas em junho, mas já há especulações sobre um possível adiamento após números de inflação e atividade industrial melhores que o esperado pelo mercado.

Na terça (3), a Bolsa brasileira registrou queda, revertendo parte dos ganhos da sessão anterior, sob pressão das ações da Vale, a empresa de maior peso do Ibovespa, e ainda afetada pela subida nos rendimentos dos títulos do Tesouro americano, os chamados "treasuries", que jogam contra a renda variável. O Ibovespa terminou o dia com recuo de 0,18%, aos 127.318 pontos.

No câmbio, o dólar começou o dia subindo, mas passou a cair após a divulgação de dados mais fracos sobre o setor de serviços dos EUA e um discurso do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central americano), Jerome Powell.

Uma pesquisa do Instituto de Gestão de Fornecimento mostrou que o crescimento do setor desacelerou ainda mais em março, enquanto uma medida dos preços pagos pelas empresas por insumos caiu para uma mínima de quatro anos, o que é um bom presságio para as perspectivas de inflação.

Já Powell voltou a afirmar que a autoridade monetária tem tempo para deliberar sobre seu primeiro corte nas taxas de juros do país, dada a força da economia e as leituras recentes de inflação elevada.

 

FONTE: UOL

Voltar