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30/11/2015 - Confiança da indústria recua 1,8% em novembro, aponta FGV

A confiança da indústria voltou a cair em novembro, após duas altas consecutivas, com os empresários mais pessimistas com a situação do setor nos próximos meses, informa a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. O índice de confiança calculado pela instituição caiu 1,8%, de 76,2 para 74,8 pontos de outubro para este mês. 

A queda de confiança atingiu 12 dos 19 principais segmentos da pesquisa e foi determinada pela redução de 2,8 pontos do Índice de Expectativas (IE), para 75,1 pontos. O Índice da Situação Atual (ISA) ficou estável, em 74,8 pontos. 

"O resultado da Sondagem da Indústria em novembro mostra que o ambiente dos negócios continua desfavorável ao setor. Nos últimos meses, houve melhora, ainda que discreta, em alguns aspectos dos negócios, como a percepção sobre a demanda externa e sobre o nível de estoques. Mas a indústria dificilmente observará uma melhora contínua enquanto não ocorrer uma reação mais expressiva da demanda interna", afirmou, em nota, Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para Ciclos Econômicos da FGV/Ibre.

Depois de avançar 8,6 pontos no mês anterior, o indicador que capta as expectativas do setor com relação à evolução da produção nos três meses seguintes foi o que mais contribuiu para a queda do IE entre outubro e novembro, ao passar de 82,5 para 76,6 pontos. O mínimo histórico havia sido registrado em setembro (73,9 pontos).

O resultado do ISA em novembro combinou a estabilidade do nível de estoques, em 74,5 pontos, com a na avaliação dos negócios e de melhora na percepção sobre a demanda. O indicador de situação atual dos negócios passou de 75,1 para 74,5 pontos, o mínimo histórico. Já o indicador de nível de demanda aumentou de 77 para 77,6 pontos, com melhora das avaliações em relação às demandas interna e externa.

A Sondagem da Indústria também mostrou que continua a aumentar a ociosidade do setor. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) atingiu o mínimo histórico em novembro, ao recuar de 74,9% para 74,6%.

Esta edição da sondagem colheu informações de 1.127 empresas entre os dias 3 e 25 deste mês.

FONTE: UOL

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