ANÁLISE DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Índices - Parte II
Sumário
6. ÍNDICES DE RENTABILIDADE
A rentabilidade mostra quanto o capital investido rendeu, indicando assim qual a situação econômica da empresa.
São índices de rentabilidade:
a) giro do ativo;
b) margem líquida;
c) margem bruta;
d) margem operacional;
e) rentabilidade do ativo;
f) rentabilidade do patrimônio líquido;
Os índices de rentabilidade são de interesse dos sócios que, através deles, verificam a remuneração do capital aplicado. Também os bancos e fornecedores têm interesse na rentabilidade da empresa, uma vez que medem a capacidade de pagamentos de dívidas assumidas.
Quando comparamos lucro com ativo, ou lucro com patrimônio líquido, devemos considerar dois aspectos:
I - muitos conceitos de lucro poderão ser utilizados: lucro líquido, lucro operacional, lucro bruto, etc. É imprescindível que o numerador seja coerente com o denominador. Se utilizarmos o lucro líquido no numerador, utilizaremos o ativo total no denominador. Utilizando o lucro operacional no numerador, utilizaremos ativo operacional no denominador.
II - tanto o ativo como o patrimônio líquido, utilizados no denominador para cálculo da taxa de retorno, deverão ser o médio:
ATIVO MÉDIO = ATIVO INICIAL + ATIVO FINAL e
2
PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO = PL INICIAL + PL
FINAL
2
A razão é que nem o ativo final nem o ativo inicial geraram o resultado, mas a média do ativo utilizado no ano. Idem para o patrimônio líquido.
6.1 - Giro do Ativo
Este quociente mede o volume de vendas em relação ao investimento total. Quanto maior for o giro do ativo pelas vendas, maior deverá ser a taxa de lucro. Por isso é aconselhável manter o ativo a um mínimo necessário. Ativo ociosos, grandes investimentos em estoques, elevados valores de duplicatas a receber prejudicam o giro do ativo e, conseqüentemente, a rentabilidade.
É encontrado utilizando-se a fórmula:
GIRO DO ATIVO = VENDAS LÍQUIDAS
ATIVO
TOTAL MÉDIO
Obs.: O valor das vendas líquidas é encontrado da seguinte forma:
Vendas totais (à vista e a prazo)
(-) Impostos sobre as vendas
(-) Descontos/abatimentos
(-) Devoluções/cancelamentos
(-) PIS sobre o faturamento
(-) Cofins
= Vendas líquidas
A obtenção de uma lucratividade satisfatória depende do volume de vendas efetuadas, que servirão para cobrir os custos e despesas e, ainda, proporcionar uma boa margem de lucro. Portanto, quanto maior for o giro do ativo, melhor para a empresa.
6.2 - Margem Líquida
A margem líquida indica a lucratividade obtida pela empresa em função do seu faturamento líquido.
Quanto maior for este quociente, maior será a lucratividade da empresa, pois ele indica quanto a empresa ganhou em cada real de vendas líquidas realizadas.
A margem líquida é encontrada usando-se a fórmula:
MARGEM LÍQUIDA =
LUCRO LÍQUIDO
VENDAS
LÍQUIDAS
6.3 - Margem Bruta
Este quociente revela o percentual remanescente da receita líquida, após a dedução do custo das mercadorias vendidas; assim sendo, quanto maior se apresentar este índice, melhor para a empresa.
A margem bruta é determinada pela fórmula:
MARGEM BRUTA =
LUCRO BRUTO
VENDAS
LÍQUIDAS
Obs.: O lucro bruto é determinado da seguinte forma:
Vendas totais (à vista e a prazo)
(-) deduções sobre vendas
(=) vendas líquidas
(-) custo das mercadorias vendidas
(=) Lucro bruto
ou: RCM = vendas líquidas - CMV
6.4 - Margem Operacional
Este coeficiente identifica o desempenho operacional da empresa, medido exclusivamente em função das operações normais da mesma.
Vale salientar que tal coeficiente corresponde ao ganho puro, não sendo computadas despesas e receitas financeiras.
A margem operacional é determinada através do uso da fórmula:
MARGEM OPERACIONAL =
LUCRO OPERACIONAL
VENDAS
LÍQUIDAS
Obs.: O lucro operacional corresponde ao seguinte valor:
Lucro bruto
(-) despesas com vendas
(-) despesas administrativas
(-) despesas financeiras
= Lucro operacional
6.5 - Rentabilidade do Ativo
Este índice procura mostrar quanto a empresa obtém de lucro líquido em relação ao ativo.
Superior a 1, indica que a lucratividade superou as aplicações do ativo.
Sendo inferior a 1, indica que a lucratividade não foi à altura para cobrir o valor investido na empresa.
A rentabilidade do ativo é encontrada através da fórmula:
RENTABILIDADE DO ATIVO =
LUCRO LÍQUIDO
ATIVO
TOTAL MÉDIO
6.6 - Rentabilidade do Patrimônio Líquido (RPL)
Este índice mostra qual a taxa de rendimento do capital próprio. O resultado pode ser comparado com outros rendimentos do mercado financeiro como: poupança, ações, etc.
A rentabilidade do patrimônio líquido é encontrada através da fórmula:
RPL =
LUCRO
LÍQUIDO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO MÉDIO
Nota:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO MÉDIO = PL INICIAL + PL
FINAL
2
6.7 - Rentabilidade Líquida do Capital Investido em Estoques (RLCIE)
Este índice é importante para se determinar o rendimento do capital aplicado em estoques.
Esta rentabilidade é encontrada pela fórmula:
RLCIE =
LUCRO LÍQUIDO DE
VENDAS
CUSTO
DAS MERCADORIAS VENDIDAS
7. ÍNDICES DE ROTATIVIDADE
Este grupo de índices, apresenta quantos dias a empresa demora, em média, para receber suas vendas, para pagar suas compras e renovar o seu estoque.
Para fins de análise, quanto maior for a velocidade de recebimentos de vendas e de renovação de estoque, melhor. Por outro lado, quanto mais lento for o pagamento das compras, desde que não corresponda a atrasos, melhor.
São índices de rotatividade:
a) Rotação dos estoques;
b) Prazo médio de recebimentos;
c) Prazo médio de pagamentos.
Alguns aspectos para cálculo dos índices de rotatividade:
I - quando falamos em prazo médio de recebimentos de vendas (PMRV) não estamos considerando apenas as vendas a prazo, mas o total de vendas.
II - o total de vendas a ser utilizado para o cálculo do PMRV é a receita bruta (incluindo IPI, ICMS), por um lado, e o total de duplicatas a receber, por outro (sem excluir a provisão para devedores duvidosos e duplicatas descontadas).
III - um problema que sempre surge para o cálculo do prazo médio de pagamento de compras (PMPC) é o valor de compras, já que a demonstração do resultado do exercício não a destaca, mas apenas os custos das vendas.
IV - estes índices não refletem a realidade se aplicados em empresas que não têm compras e vendas uniformes durante o ano. Em outras palavras, não é adequado para empresas com vendas sazonais ou compras esporádicas.
V - Se, por um lado, vamos utilizar vendas, compras e custo das vendas (contas da DRE), por outro, para cálculo dos prazos médios, utilizaremos duplicatas a receber, fornecedores e estoques, respectivamente (contas do BP).
7.1 - Rotação Dos Estoques
A rotação dos estoques pode ser calculada sobre o estoque de mercadorias, matéria-prima, produtos em elaboração e indica quantas vezes o estoque é totalmente vendido, e novamente adquirido.
Para o cálculo da rotação dos estoques é necessário que os mesmos sejam avaliados pelo custo de aquisição ou produção, e que seja determinada uma média para os estoques durante o período.
A rotação dos estoques é determinada através da fórmula:
ROTAÇÃO =
CUSTO
DAS VENDAS
ESTOQUES
MÉDIO DAS MERCADORIAS
ESTOQUE MÉDIO = ESTOQUE INICIAL + ESTOQUE
FINAL
2
O resultado encontrado, quando usa-se a fórmula da rotação dos estoques, indica quantas vezes o estoque foi renovado.
Para avaliar o desempenho da empresa, é necessário fazer comparações entre empresas do mesmo ramo de atividade.
7.1.1 - Prazo Médio de Rotação Dos Estoques (PMRE)
O prazo médio da rotação dos estoques poderá ser informado em dias, meses, semanas, etc. Indica, em média, quantos dias a empresa leva para vender o seu estoque.
Tal dado poderá ser encontrado utilizando-se a fórmula:
PMRE =
360 X ESTOQUES MÉDIOS
CUSTO
DAS VENDAS
7.2 - Rotação de Duplicatas a Receber (RDR)
Este quociente demonstra quantas vezes o saldo médio de duplicatas a receber ou clientes foi renovado no período.
Quanto maior o quociente, mais rápido ocorre a renovação das duplicatas a receber. Isto significa que os clientes estão liquidando suas dívidas mais rapidamente.
Uma diminuição deste quociente não é interessante para a empresa, significando que os clientes estão demorando para pagar suas duplicatas.
Para o cálculo da rotação das duplicatas a receber, usa-se a seguinte fórmula:
RDR =
VENDAS
BRUTAS A PRAZO
SALDO
MÉDIO DE DUPLICATAS A RECEBER
Nota: SMDR = SIDR + SFDR
2
Onde:
SMDR - Saldo Médio de Duplicatas a Receber
SIDR - Saldo Inicial de Duplicatas a Receber
SFDR - Saldo Final de Duplicatas a Receber
O resultado encontrado indica quantas vezes houve a renovação de duplicatas a receber.
7.2.1 - Prazo Médio de Recebimento (PMR)
O prazo médio de recebimento das duplicatas indica em quantos dias em média ocorre o recebimento das duplicatas de emissão da empresa e pode ser calculado usando-se a fórmula:
PMR = 360 dias X DUPLICATAS
A RECEBER MÉDIAS
VENDAS
7.3 - Rotação de Duplicatas a Pagar (RDP)
Este quociente demonstra quantas vezes o saldo médio de duplicatas ou fornecedores a pagar foi renovado no período.
Quanto maior for o quociente da rotação, mais rápido a empresa está pagando seus fornecedores, o que pode representar um ponto desfavorável para a empresa. Uma redução na rotação indica que a empresa está atrasando seus pagamentos ou tendo um prazo maior para pagamento junto a seus fornecedores.
O cálculo da rotação de duplicatas a pagar será feito através da seguinte fórmula:
RDP = 360 DIAS x SMDP MÉDIO
COMPRAS
* SMDP = SIDP + SFDP2
Onde:
SMDP - Saldo Médio de Duplicata a Pagar SIDP - Saldo Inicial de Duplicatas a Pagar SFDP - Saldo Final de Duplicatas a Pagar
8. RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO (ROI)
Este índice determina a capacidade da empresa em obter lucros com seus ativos. Quanto maior este índice, melhor para a empresa.
Pode ser calculado usando a seguinte fórmula:
ROI = LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
ATIVO
TOTAL MÉDIO
ou ainda:
ROI = MARGEM LÍQUIDA X GIRO DO ATIVO
9. RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO (RSPL)
Este índice determina a remuneração do capital próprio aplicado na empresa.
É importante para que os acionistas/investidores tenham uma noção de qual o rendimento oferecido pela empresa.
Pode ser calculado usando a seguinte fórmula:
RSPL = LUCRO LÍQUIDO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO MÉDIO
10. LUCRO POR AÇÃO
Este índice mede o ganho potencial das ações, dado que o lucro líquido do exercício não é todo distribuído. Através dele os acionistas/investidores avaliam os resultados apresentados pela empresa em relação às ações em seu poder.
O lucro por ação é determinado através da fórmula:
LUCRO POR AÇÃO =
LUCRO LÍQUIDO
Nº
DE AÇÕES DO CAPITAL
11. VALOR PATRIMONIAL DA AÇÃO
Este índice indica a parcela do capital próprio da empresa que compete às ações emitidas. Constitui a expressão de quanto caberia a cada fração do total do Capital Social, na hipótese de serem realizados todos os valores componentes do Ativo, bem como liquidadas todas as obrigações de acordo com os saldos informados no Balanço Patrimonial.
O valor patrimonial da ação poderá ser encontrada através da fórmula:
VALOR PATRIMONIAL DA AÇÃO =
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
Nº
DE AÇÕES DO CAPITAL
12. RELAÇÃO PREÇO/LUCRO
Este índice expressa o número de anos que seria necessário para o investidor obter o retorno do capital aplicado na aquisição de ações.
Ele permite avaliar a cotação da ação em relação ao lucro por ação.
A relação preço/lucro é obtida através da fórmula:
PREÇO/LUCRO =
VALOR DE MERCADO DA AÇÃO
LUCRO
POR AÇÃO
13. DIVIDENDO POR AÇÃO
Este índice indica quanto do lucro distribuído deverá caber a cada ação.
É encontrado através da fórmula:
DIVIDENDO POR AÇÃO =
DIVIDENDOS PAGOS
Nº
DE AÇÕES
14. GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA (GAF)
A alavancagem financeira representa a capacidade da empresa em aumentar o seu lucro líquido usando a estrutura de financiamento.
Este índice poderá ser encontrado através da seguinte fórmula:
GAF =
RETORNO SOBRE O PATRIMÔNIO LÍQUIDO
RETORNO
SOBRE O ATIVO
15. GRAU DE ALAVANCAGEM OPERACIONAL (GAO)
O grau de alavancagem operacional representa a variação percentual nos lucros operacionais, relacionada com uma determinada variação percentual no volume de vendas.
Isto é possível levando-se em conta a possibilidade de haver um aumento no nível de atividade sem no entanto expandir seus ativos fixos, mantendo-se a estabilidade dos custos fixos.
O Grau de Alavancagem Operacional é encontrado através da fórmula:
GAO = (PV - CV) Q (PV - CV) - CF
Onde:
Q = Quantidade
PV = Preço de Venda por Unidade
CV = Custo Variável por Unidade
CF = Custo Fixo
16. ESTRUTURA DE CAPITAL
16.1. Imobilização do Patrimônio Líquido
Indica quantos reais a empresa imobilizou para cada R$ 1,00 de patrimônio líquido
IPL = IMOBILIZADO ou PERMANENTE
PL
PL
16.2. Imobilização Dos Recursos a Longo Prazo e do Patrimônio Líquido
Indica quantos reais a empresa aplicou no permanente para cada R$ 1,00 de exigível a longo prazo e de patrimônio líquido
IPL/ELP = PERMANENTE
ELP
+ PL
16.3. Participação de Capitais de Terceiros Sobre Recursos Próprios
Indica quantos reais a empresa possui de capital de terceiros para cada R$ 1,00 de capital próprio.
PCT = CAPITAIS DE TERCEIROS
CAPITAIS
PRÓPRIOS
17. ÍNDICES DE ANÁLISE BANCÁRIA
17.1. Índice de Descontos de Duplicatas
Indica quantos reais a empresa descontou para cada R$ 1,00 de duplicatas a receber.
IDD = DUPLICATAS
DESCONTADAS
DUPLICATAS
A RECEBER
17.2. Reciprocidade Bancária
Indica quantos reais a empresa mantém no Banco (saldo médio) para cada R$ 1,00 emprestado dos bancos.
RB =
BANCOS
CONTA MOVIMENTO
DUPLICATAS DESCONTADAS
+ EMPRÉSTIMOS
BANCÁRIOS
17.3. Participação Dos Recursos Bancários Sobre o Capital de Terceiros
Indica quantos reais a empresa assumiu nas instituições financeiras para cada R$ 1,00 de capitais de terceiros.
PRB =
DUPLICATAS DESCONTADAS + EMPRÉSTIMOS BANC + FINANCIAMENTOS
CAPITAIS
DE TERCEIROS
18. GRAU DE SOLVÊNCIA
O grau de solvência demonstra a capacidade da empresa em liquidar suas obrigações no caso de falência.
Para determinação da solvência geral, usa-se a fórmula:
SOLVÊNCIA GERAL =
ATIVO TOTAL
PASSIVO
EXIGÍVEL
Se o índice for maior do que 1, pode-se dizer que a empresa é solvente.
Se o índice for menor do que 1, pode-se dizer que a empresa é insolvente.
19. FATOR DE INSOLVÊNCIA - ÍNDICE DE KANITZ
No Brasil, o Prof. Stephen C. Kanitz desenvolveu um modelo de como prever falências, por meio de tratamento estatístico de índices financeiros de algumas empresas que realmente faliram.
O modelo consiste, em primeiro lugar, em encontrar o fator de insolvência da empresa em análise com base na seguinte fórmula:
X1 =
LUCRO LÍQUIDO
X 0,05
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
X2 = LIQUIDEZ GERAL X 1,65
X3 = LIQUIDEZ SECA X 3,55
X4 = LIQUIDEZ CORRENTE X 1,06
X5 =
EXIGÍVEL TOTAL
X 0,33
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
FATOR DE INSOLVÊNCIA = X1 + X2 + X3 - X4 - X5
Em segundo lugar, averigua-se em que intervalo recai o fator de insolvência no termômetro de insolvência, de acordo com o gráfico abaixo:
Exemplo:
Considerando-se que determinada empresa apresente os seguintes índices, apurados em seu último balanço:
I - Dados:
LL =
(0,20)
PL
LG = 0,50
LS = 0,10
LC = 2,60
ET = 2,60
PL
II - Cálculo do fator de insolvência
X1 = (0,20) X 0,05 = (0,010)
X2 = 0,50 X 1,65 = 0,825
X3 = 0,10 X 3,55 = 0,355
X4 = 2,60 X 1,06 = 2,756
X5 = 2,60 X 0,33 = 0,858
FI = X1 + X2 + X3 X4 X5
FI = (0,010) + 0,825 + 0,355 2,756 0,858
FI = (2,444).
Esse resultado coloca a empresa na faixa de penumbra, bem próximo da insolvência.
Na aplicação do termômetro de Kanitz deve-se observar o seguinte:
a) o modelo é claramente destinado à indústria e comércio, não devendo ser aplicado indiscriminadamente a qualquer empresa;
b) há necessidade de que as demonstrações financeiras reflitam a realidade financeira da empresa;
c) o modelo não deve ser considerado de maneira isolada, mas outros indicadores também deverão ser tomados para que haja maior eficiência da análise.
20. CONCLUSÃO
Ressaltamos que, neste trabalho, elencamos as fórmulas mais utilizadas para análise das Demonstrações Financeiras sobre as quais tecemos alguns comentários, sem a intenção de esgotar o assunto. No entanto, para que o profissional possa expedir um laudo sobre a situação financeira da empresa, não basta apenas aplicar as fórmulas aqui publicadas, ou seja, deverão ser analisados outros aspectos econômicos e financeiros da empresa, bem como estabelecer comparativos com outras empresas que exploram a mesma atividade econômica da empresa analisada.