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23/10/2023 - REFORMA TRIBUTÁRIA: VEJA O QUE O RELATOR DEVE PROPOR DE MUDANÇAS NA PROPOSTA

 O relator da reforma tributária, Eduardo Braga (MDB-AM), deve apresentar seu parecer à PEC nesta terça-feira (24). O texto é o mais aguardado no Senado nesta semana e delineará como será o novo sistema tributário brasileiro. A entrega do parecer vem com atraso. Inicialmente, Braga queria finalizar seu relatório em 27 de setembro. Depois, adiou para 4 de outubro. Mas também não conseguiu cumprir essa meta. Os senadores devem votar a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) apenas daqui a duas semanas.

Foram três meses de relatoria na CCJ e nove audiências públicas realizadas. Nelas, Braga ouviu demandas dos principais setores da economia, de prefeitos e governadores.

A reforma tributária unifica os impostos brasileiros. Atualmente, cinco tributos são cobrados na área de serviço e comércio:

  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
  • Programa de Integração Social (PIS);
  • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); e
  • Imposto Sobre Serviços (ISS).

 

Com a reforma, serão criados a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir IPI, PIS e Cofins, no âmbito federal; e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) para unir o ICMS e o ISS, com gestão dos Estados e dos municípios. 

Desde o início dos trabalhos, Braga já deu indicações de que um tema caro para todos os chefes de Executivos estaduais e municipais, assim como para senadores, seria modificado: o Conselho Federativo. O senador deve alterar a governança e a forma de funcionamento do órgão.

Seguindo o texto que foi aprovado na Câmara em julho, o Conselho Federativo será responsável pelo IBS. Cada unidade da Federação teria uma cadeira, além de outras 27 para representantes dos municípios. Treze das cadeiras das cidades seriam definidas com base na população.

Atendendo a um pedido do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a Câmara definiu a população como critério central para decisões no Conselho. Seriam necessários os votos de representantes que correspondam a mais de 60% da população para uma medida.

O desenho favorecia principalmente os estados do Sudeste. Sozinha, a região tem mais de 40% da população brasileira, segundo o Censo 2022.

FONTE: UOL

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