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23/05/2018 - Acordo coletivo de professor ainda depende de sindicato

A negociação entre professores e mantenedores de escolas particulares de São Paulo, primeira após a reforma trabalhista, trouxe à tona a possibilidade de o reajuste ser negociado por cada escola sem intermédio do sindicato.

“Acordos com cada escola podem existir, mas devem respeitar reajuste ou piso salarial da categoria e dependem também de negociação com o sindicato, que pode negar a proposta”, diz Ester Lemes de Siqueira, do Palopoli e Albrecht.

“Entendemos que a lei permite às escolas negociar sem intermediação dos sindicatos, direto com os docentes, mas não aconselhamos isso porque elas em geral não têm assessoria jurídica”, diz o presidente do Sieeesp (entidade patronal).

“Se o órgão de classe se nega a negociar acordo com uma determinada escola é que um grupo de funcionários poderia formar uma comissão para fazer as tratativas”, diz Paulo Sérgio João, da FGV.

“Não se estende mais o acordo antigo quando não há consenso. A convenção perde efeito, e os empregados podem ficar sem os benefícios previstos nela”, diz Caroline Marchi. sócia do Machado Meyer.

As conversas atuais, entre a entidade patronal e órgãos de classe da categoria, estão em um impasse.

Não há consenso sobre alterações em benefícios previstos na convenção coletiva, que deixaram de ser considerados direitos adquiridos com a reforma trabalhista e agora podem ser negociados.

O Sieesp propôs reduzir, por exemplo, o recesso de fim de ano e quer flexibilizar as férias.

Com o entrave, entidades de classe dos docentes acionaram a Justiça, que fez duas audiências de conciliação, sem sucesso. Os professores farão uma paralisação nesta quarta (23).

Principais entraves na negociação entre professores de escolas particulares e sindicato

Recesso de fim de ano
L

icença remunerada passaria de 30 a 20 dias 

Garantia semestral de salário

Professores empregados há mais de 36 meses teriam continuidade do pagamento se demitidos sem justa causa. Prazo hoje é de 22 meses

Redução de bolsas de estudo a filhos de professores 
De duas para uma nas escolas com menos de 200 alunos

Férias

Na convenção, são coletivas e em julho. Sindicato quer parcelar em até 3 períodos, como permitido na reforma trabalhista

Brasil na contramão

A GE Power começou a alterar suas linhas de produção para atender mais ordens de equipamentos de energia solar e eólica e menos de gás, diz o presidente global, Russell Stokes.

No Brasil, no entanto, a empresa trabalha com o cenário oposto, o de uma alta na contratação de usinas a gás.

A necessidade no país é de garantir energia firme deve representar uma busca pelas geradoras que usam gás.

As hidrelétricas recentes não têm reservas de água, e por isso é preciso que o sistema tenha fontes que possam ser acionadas a qualquer momento.

A companhia espera também que os brasileiros consumam mais energia.

“Estou empolgado com o potencial do país. Esperamos que o PIB cresça 2,4%, a produção industrial já tem aumentado e o consumo per capita de energia é um quinto do americano —a demanda futura deverá ser significativa.”

A multinacional demitiu 12 mil pessoas no ano passado —a companhia não revela se houve desligamentos no Brasil— para se enquadrar ao novo cenário.

“Tivemos que adequar a estrutura e colocá-la no tamanho certo, mas gás ainda é relevante, porque ajuda a balancear as renováveis —o sol nem sempre brilha e o vento nem sempre sopra.”

2.970
são os funcionários no Brasil

US$ 7,2 bilhões
foi a receita global do primeiro trimestre

De fábrica nova

A Omron  Healthcare, multinacional japonesa de equipamentos médicos, vai iniciar neste ano a construção de uma terceira fábrica no país. A planta, que será instalada em Jundiaí (SP), vai receber um aporte de R$ 60 milhões.

As obras deverão ser iniciadas em setembro e a previsão é que a planta comece a operar no fim de 2019.

“A nova unidade vai fabricar inicialmente medidores de pressão e inaladores. A nossa produção passará de 1,2 milhão de aparelhos ao ano para 5,4 milhões”, diz o presidente, Wanderley Cunha.
Boa parte da capacidade da planta será destinada à exportação à América Latina, afirma.

Pequenos empregos

Micro e pequenas empresas criaram 83,5 mil postos de trabalho em abril deste ano, uma alta de 52% na comparação com o mesmo mês de 2017, segundo o Sebrae.

O aumento é reflexo do crescimento tímido da economia, afirma o presidente da entidade, Guilherme Afif Domingos.

“O que mais tem crescido é o setor de serviços, justamente onde a pequena empresa ocupam os espaços das maiores.”

O Rio Grande do Sul teve fechamento de quase 1.100 vagas e foi um dos únicos estados com saldo negativo —Tocantins teve um decréscimo de 66 postos. 

Pesquisa A farmacêutica Roche e a FIA (Fundação Instituto de Administração) fecharam uma parceria para criar um programa de aceleração de grupos de pesquisadores brasileiros na área da saúde.

Doce de leite... A rede argentina de sorveterias Freddo prevê inaugurar cinco unidades no Brasil até o fim deste ano.

...gelado Duas delas estarão em estados onde a empresa ainda não atua: Sergipe e Goiás. As outras serão no Rio e em São Paulo. São 28 lojas atualmente.

FONTE: UOL

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