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16/03/2018 - Investimento feito em portos públicos chega ao menor patamar desde 2007

Os investimentos feitos em 2017 pelas companhias Docas, estatais responsáveis por administrar portos públicos, ficaram no menor nível dos últimos 14 anos, segundo a CNI (Confederação Nacional da Indústria).

Foram gastos R$ 174,5 milhões em obras de reformas, ampliações e dragagens, o equivalente a 26,4% do previsto no orçamento federal.

A última vez que a fatia de recursos utilizados foi menor que a do ano anterior foi há dez anos, quando 17,5% dos aportes programados foram feitos. O que não é gasto volta para os cofres do Tesouro.

A maior dificuldade da União não é a falta de recursos, mas a dificuldade de tirar as obras do papel, afirma Matheus de Castro, da CNI.

“O motivo para não termos tido melhorias nos portos é o fato das obras de canais de acesso e manutenção estarem na mão de estatais, que enfrentam grandes dificuldades administrativas na hora de aplicar recursos”, diz ele.

A judicialização dos contratos e o intrincado processo de licenciamento diminuem o ritmo de execução orçamentária, de acordo com a Secretaria Nacional de Portos, que faz a gestão das companhias Docas.

“No Porto do Rio, a dragagem de R$ 100 milhões contratada pela CDRJ [Docas fluminense] terminou, mas o pagamento à empresa responsável ficou meses suspenso por falta de aprovação dos órgãos responsáveis”, diz Ogarito Linhares, diretor do órgão.

Um aumento no nível de investimentos carece de menor burocracia, algo que pode ser alcançado com mudanças na legislação, afirma.
 
Parem as máquinas
 
A Paranapanema, fabricante de cobre refinado que terminou seu processo de reestruturação em setembro de 2017 e registra prejuízo desde 2016, vai reformar sua unidade em Dias D’Ávila (BA) nas próximas semanas.

A planta receberá aportes de R$ 170 milhões durante sua atualização, que se inicia ainda neste mês. A produção será interrompida.

“Concentraremos [as obras] em oito semanas até abril. Planejamos há seis meses a intervenção, que vai envolver 3.500 pessoas”, afirma Marcos Camara, presidente da empresa. A unidade opera com 1.000 funcionários.

Ao todo, o plano da companhia é investir R$ 320 milhões neste ano.

“Pelo menos R$ 275 milhões serão aplicados em ações para garantia operacional e melhoria de produtividade”, diz o executivo.

A Paranapanema pretende ainda diminuir a ociosidade das fábricas. “Fizemos 60 mil toneladas para uma capacidade de 220 mil em 2017. Neste ano, estimamos dobrar essa produção”.
 
R$ 3,5 BILHÕES
foi a receita líquida em 2017
 
R$ -214,7 MILHÕES
foi o EBITDA no ano
 
R$ 135,7 MILHÕES
foi o prejuízo no período
 
Menos endividados
 
A inadimplência de contas de água e luz caiu 4,25% em fevereiro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo o SPC Brasil e a CNDL (confederação de lojistas). É a quarta queda seguida do indicador.

“Durante a crise, muitos brasileiros deixaram de pagar até débitos básicos. Agora, com a melhora da economia, o orçamento está menos apertado e o indicador tem melhorado”, diz Marcela Kawauti, economista-chefe do birô.

“A preocupação [do SPC] com as dívidas de serviços básicos é bem menor do que a com as bancárias, por exemplo”, afirma ela.

Apesar do recuo do número de atrasos, o estoque total de inadimplentes no país, de 61,7 milhões de pessoas, ainda é considerado alto pela companhia.

Aproximadamente 8% das pendências do cadastro negativo no Brasil são referentes ao não pagamento das tarifas de água e luz.
 
Cheque voador
 
O número de cheques devolvidos em fevereiro representou 1,7% de todo o volume movimentado, segundo o Boa Vista SCPC.

O índice caiu 0,36 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2017.

O levantamento considera os títulos devolvidos pela segunda vez por falta de fundos.

Tanto o número de cheques retornados como o uso desse meio de pagamento caíram. As variações negativas foram de 23,3% e 13,2%, respectivamente.

No acumulado dos dois primeiros meses de 2018, o resultado ficou em 1,82%, abaixo dos 2,07% registrados no ano anterior e também da média histórica de 2,06%, iniciada em fevereiro de 2014.

Combustível A ANP (Agência Nacional do Petróleo) passa a divulgar nesta sexta (16) a composição dos preços de combustível e os custos de cada etapa da cadeia.
 
Dr. Robô O Hospital Santa Catarina investiu R$ 11 milhões em um robô que auxiliará cirurgias em áreas como ginecologia e oncologia.
 
No céu A Hughes, de tecnologia, vai lançar um satélite para fornecer internet a 1.000 cidades do Brasil e da América do Sul. Ela hoje atende 4.000.

FONTE: UOL

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