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27/10/2016 - Dólar e juros caem com fluxo e alívio na cena externa

O dólar e os juros futuros passaram a cair nesta quinta-feira, com operadores vendo fluxos ainda relacionados ao processo de regularização de recursos de brasileiros mantidos no exterior e não declarados.

Uma discreta melhora do cenário internacional, com recuperação de algumas divisas emergentes, também traz alívio às cotações no Brasil.

Às 11h43, o dólar comercial caía 0,08%, a R$ 3,1400, depois de alcançar R$ 3,1485 na máxima. No mercado futuro, o dólar para novembro cedia 0,30%, a R$ 3,1330.

Nesta quinta-feira, a Receita Federal informou que um total de R$ 133,6 bilhões em ativos foram regularizados, com impostos e multa somando R$ 40,1 bilhões. O balanço inclui números apurados até esta manhã.

O fluxo referente ao processo de regularização desses ativos vem sendo citado como a principal causa para a queda recente do dólar. Não por acaso, o Banco Central (BC) afirmou que não rolaria contratos de swap cambial tradicional que vencem em novembro, citando justamente riscos de oscilações na taxa de câmbio devido aos fluxos "atípicos".

No mercado de renda fixa, o DI janeiro de 2018 caía a 12,230% ao ano, frente a 12,270% no ajuste anterior. O DI janeiro de 2019 recuava a 11,520%, contra 11,550% no último ajuste. E o DI janeiro de 2021 tinha taxa de 11,240%, ante 11,270% no ajuste da véspera.

O mercado aguarda o resultado do leilão primário de LTN e LFT realizado pelo Tesouro Nacional nesta manhã. Para o profissional de uma gestora, a demanda por LTN deve continuar elevada, uma vez que, apesar da incerteza sobre a velocidade de queda da Selic, a expectativa é de juros mais baixos no longo prazo. "Pode haver alguma mudança de demanda de acordo com vértice, mas o apetite deve continuar forte", afirma.

O Tesouro ofertou 11,5 milhões de LTN, com 3,5 milhões para 1º de outubro de 2017 - vencimento mais curto. O Tesouro disponibilizou ainda 1,5 milhões de LFT para um vencimento (1º de setembro de 2022).

FONTE: UOL

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