O LinkedIn, rede social profissional, realizou um estudo para entender o que os profissionais levam em conta na hora de escolher uma empresa para trabalhar.
No Brasil, os principais fatores que atraem um candidato são oportunidade de crescimento (81%), salário competitivo (68.5%) e benefícios (58%). Em quarto lugar, mas também com mais da metade de votos (56%), está a solidez da empresa, ou seja, a certeza de que está entrando em uma empresa que tem força para permanecer no mercado, apesar das adversidades.
Todos os fatores são bem equilibrados entre homens e mulheres, com exceção de crescimento profissional, que conta mais para as mulheres (85%) do que para os homens (78%). E, dentro do tema benefícios, plano de saúde aparece disparadamente em primeiro lugar, com 63%.
Dos cinco países pesquisados - Austrália, Brasil, Estados Unidos, França e Índia - mais o Reino Unido, o único país que também traz oportunidade de crescimento como primeiro fator é a Índia. Todos os outros têm salário em primeiro lugar.
Outros fatores: porte, imagem e missão
59% dos brasileiros escolheriam trabalhar em uma empresa de grande porte, com nome reconhecido, contra 35% que preferem empresas médias e 4,5% que gostariam de trabalhar em start-ups. A preferência dos brasileiros por empresas grandes está vinculada à ideia de estabilidade e ao orgulho de mencionar onde trabalha.
A preocupação com a missão de uma companhia varia segundo a faixa etária: 52% das pessoas entre 25 e 34 anos consideram esse fator importante na escolha da empresa, enquanto apenas 36% entre os profissionais 45 a 54 anos dão valor a isso.
Quanto vale uma empresa líder?
O LinkedIn também perguntou o que vale a pena enfrentar para trabalhar em uma empresa líder.
80% das pessoas afirmam que aguentariam longas distâncias, não se importando com o tempo para chegar ao trabalho; 65,5% concordariam com um salário menor; 56% não se importariam com escritórios velhos e ultrapassados.
No entanto, 67% não tolerariam um ambiente de trabalho ruim.
Sobre a pesquisa
Realizada pela Censuswide entre 18 e 23 de maio, a pesquisa falou com profissionais de 5 países (Austrália, Brasil, EUA, França e Índia) mais o Reino Unido. O questionário contou com dez diferentes temas e no Brasil a amostragem foi de mais de 1000 profissionais.
