A Conquest One, empresa brasileira especialista em Staffing de TI, acaba de concluir seu levantamento anual sobre as oportunidades do mercado de Tecnologia da Informação. A análise levou em conta as vagas trabalhadas pela companhia no ano de 2015, estimado para crescer cerca de 2,6% em 2016, segundo o IDC. Para esse ano, seguindo a tendência de 2015, a previsão é de que a o perfil mais buscado será o de analista programador Java, devido à escassez de profissionais qualificados.
O mercado vai procurar ainda os analistas de negócios e arquitetos de sistemas - pois as companhias têm reformulado processos e retomado projetos -, além dos perfis de analistas de infraestrutura – com o objetivo de realizar implementações e migrações -, consultores focados em tecnologias Microsoft - tendo em vista os novos produtos que a companhia deve lançar esse ano - e, por fim, os analistas de segurança da informação, devido ao elevado número de novos produtos no mercado, e à realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Embora impactado pelos problemas político econômicos do país, a TI é um segmento que não pode deixar de respirar, o mundo de hoje gira em torno de dados, controle, sistemas de gestão, performance, mobilidade etc. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, mostram que o setor de TIC representa 9,2% do PIB brasileiro, e a projeção de crescimento chega aos 10,7% até 2022.
“Podemos esperar que 2016 seja um ano promissor, projetos adiados em 2015, por conta do clima de pessimismo com a crise política e macroeconômica, tendem a ser retomados. Outro acontecimento que deve nos ajudar a impulsionar a TI esse ano é a realização das Olimpíadas no Rio de Janeiro. Mais demandas de infraestrutura movimentam a economia como um todo e a TI é um pilar fundamental nesse cenário ”, afirma Marcelo Vianna, sócio-diretor da Conquest One.
No último ano, o perfil com maior demanda de vagas foi o de analista de suporte, com 19% dos fechamentos totais; seguido pelo de analista de produção, com 6,5%, e pelo cargo de líder técnico, chegando aos 5,9%. Segundo números do levantamento, a área que corresponde ao maior número de oportunidades fechadas é de infraestrutura de TI, com 29,5% das vagas.
Para o quesito ‘categorias’, a área de infraestrutura de TI foi a que mais contratou, com um total de 56,5% das vagas, sendo que a maioria foi para a posição de analistas de suporte; seguida pela área de desenvolvimento com 30%, e os cargos de gestão com 13,5%.
“O segmento de Desenvolvimento de Aplicativos para Smartphones é um dos mercados mais promissores para os próximos anos. Pouquíssimas empresas têm hoje domínio sobre essa tecnologia, e é um vasto mercado para quem quer investir na área de TI, seja na parte de arquitetura de soluções, programação ou comunicação. O mercado corporativo também precisa ter os benefícios das aplicações – apps – empresariais”, explica Antonio Loureiro, CEO da Conquest One.
No primeiro trimestre de 2015 o aumento na demanda por profissionais de TI se manteve nos setores de infraestrutura (20%), tecnologia (19%) e farmacêutico (15%), e as áreas de processamento de cartões (10%), saúde (8%), varejo (8%) e serviços (5%) também se destacaram. No entanto, no final do ano, o cenário já havia mudado, e os setores de tecnologia (22%) e serviços (21%) foram o que mais buscaram profissionais de TI, e saúde e infraestrutura mantiveram o mesmo percentual, 20% cada, à frente do setor farmacêutico, com apenas 7,5%.
Para quem pensa em estudar ou se especializar na área de TI, perfis com conhecimentos e experiências em tecnologia Java, mobile, Big Data e linguagem Python, podem ter sucesso. O mercado ainda sofre com a escassez desses profissionais.
E assim como no levantamento anterior, o inglês se mantém como um dos principais requisitos dos contratantes. “As empresas reconhecem o valor de um segundo idioma fluente no currículo, e sabem que podem perder negócios se não atenderem à essa necessidade do mercado. “, reflete Marcelo.
