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30/11/2015 - Número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo sobe 31% no Brasil

No ano passado, 4.854 casais do mesmo sexo oficializaram a união em cartórios no país, um aumento de 31,2% em relação ao número de casamentos homoafetivos registrados em 2013, segundo o levantamento "Estatísticas do Registro Civil 2014", divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta segunda-feira.

Pouco mais de 75% das uniões se concentraram nas regiões Sudeste (60,7%) e Sul (15,4%). São Paulo é o Estado com a maior proporção de casamentos homoafetivos. No ano passado, 42% das uniões foram registradas em cartórios paulistas. Em seguida, estão Rio de Janeiro (10,3%) e Santa Catarina (7%). Juntas, essas três unidades da federação concentravam quase 60% dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

Mais casórios

As Estatísticas do Registro Civil revelam que os brasileiros estão casando cada vez mais. Em 2014, 1,1 milhão de casamentos foram registrados, 5,1% a mais que em 2013.

No ano passado, o mês que é popularmente conhecido como das noivas, não foi o período com o maior número de casamentos: em maio, foram registradas 94,5 mil uniões oficiais, em dezembro foram quase 140 mil.

Segundo o IBGE, as taxas de nupcialidade estão crescendo porque há mais "facilidades legais e administrativas disponíveis para a obtenção de divórcios, possibilitando as novas uniões legais e a conversão de uniões consensuais e estáveis em casamentos civis, como também os incentivos por meio de programas de casamentos coletivos".

Noivos mais velhos

Além de escolher ter filhos mais tarde, as mulheres também estão casando mais velhas, de acordo com a pesquisa. O grupo de nubentes entre 20 e 24 anos caiu pela metade nos últimos 40 anos: de 61,6% em 1974 para 30% em 2014. Em contrapartida, a proporção das mulheres com mais de 30 anos que casam aumentou a partir de 1994, principalmente entre aquelas que tinham entre 30 e 34 anos, cuja taxa de nupcialidade passou de 13,4% em 1974 para 21,4% no ano passado.

O aumento da idade média dos cônjuges na data da união também corrobora a tendência. Em 1974, os homens casavam, em média, aos 27 anos, e as mulheres, aos 23 anos. Quatro décadas depois essa idade média subiu para 33 e 30 anos, respectivamente. "A elevação da idade média ao casar nos últimos anos pode ser reflexo da maior dedicação dos indivíduos aos estudos, bem como da sua inserção no mercado de trabalho, à procura de salários mais elevados, condizentes com as suas qualificações profissionais e educacional, especialmente entre as pessoas mais jovens", concluiu a pesquisa.

A partir de 1984 o IBGE também começou a contabilizar o número de divórcios. Naquele ano, foram 30,8 mil separações oficiais; 30 anos depois, esse número saltou para 341,1 mil. Entre 2013 e o ano passado, houve um crescimento de 5% na quantidade de divórcios. A taxa mais elevada está no Distrito Federal, com 3,74 rompimentos por mil habitantes.

O levantamento também constatou que 48% dos divórcios ocorre quando o casal tem somente filhos menores de idade; 26,5% das separações aconteciam entre pessoas que não tinham filhos.

FONTE: UOL

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