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28/11/2014 - Reclamações sobre a Black Friday começaram às 18h de quinta-feira

O site especial do Reclame Aqui sobre a promoção de descontos da Black Friday Brasil 2014 começou a receber reclamações de consumidores desde as 18h de quinta-feira (27), quando muitas empresas colocaram as ofertas no ar.

No link
http://www.reclameaqui.com.br/blackfriday/foram registradas 1.120 reclamações entre as 18h de quinta e as 6h desta sexta-feira (28).

Os principais motivos de queixa dos consumidores são maquiagem de preços, dificuldade no acesso aos sites e problemas no pagamento, incluindo a rejeição a cupons de desconto e a ausência de opções de pagamento, como boletos bancários. Outra forma de maquiagem identificada pelos consumidores foi a cobrança de frete caro, compensando o desconto no preço. Também houve dezenas de casos de produtos que “sumiam” no momento em que eram colocados no carrinho virtual. Algumas empresas tiveram falta de produtos em estoque já nas duas primeiras horas da promoção.

De acordo com o Reclame Aqui, a loja líder do ranking nas primeiras horas é a Submarino, com mais de 300 reclamações, seguida pela Americanas.com (203), Saraiva (159), Extra.com.br (42) e Neshoes (39). As três primeiras colocadas superaram na madrugada o número de reclamações que recebem em média a cada dia. Submarino já ultrapassou em 50% o número de reclamações que recebe por semana.

Segundo o Reclame Aqui, logo depois dos preços, as principais queixas foram sobre problemas no funcionamento dos sites. A Netshoes e o Magazine Luiza, por exemplo, ficaram fora do ar logo depois da meia-noite e retornaram depois, primeiro com lentidão. Americanas e Submarino tiveram tantos acessos simultâneos nas primeiras horas desta sexta-feira que tiveram de implantar uma fila de acessos. Todos os casos foram normalizados com o avanço da madrugada.

No site, consumidores reclamaram que houve tumultos nas lojas físicas. No supermercado Extra da avenida Ricardo Jafet, na Zona Sul de São Paulo, TVs em oferta foram disputadas aos esbarrões pelos consumidores. Televisores de R$ R$ 1.400 estavam sendo ofertados por R$ 1.000, segundo os compradores. No Recife, na unidade Benfica, também houve tumulto, segundo um consumidor que estava no local. Outro consumidor registrou no Reclame Aqui ter ficado três horas na fila sem conseguir fechar a compra no Extra Interlagos, Zona Sul de São Paulo.

Onde reclamar
O Reclame Aqui está fazendo plantão de 36 horas, com cobertura ao vivo da Black Friday e atendimento aos consumidores no site e nas redes sociais.

O diretor de Marketing do Reclame Aqui, Felipe Paniago, alerta que em momentos como a Black Friday, é especialmente importante que os consumidores se orientem pela opinião de outros consumidores que já fizeram negócio com as empresas. “Muitas vezes, o consumidor se empolga com um preço chamativo, mas a empresa não consegue entregar o produto ou maquiou o preço nas semanas anteriores”.

No ano passado, a página do site recebeu 8,5 mil reclamações por causa da Black Friday, 6,2% a mais do que em 2012. Os principais motivos foram: falta de estoque dos produtos (46%), maquiagem de preço (2%) e lentidão e dificuldade para acessar os sites das empresas.

Os Procons são os responsáveis pela fiscalização e aplicação de multas. O Procon de São Paulo terá um plantão 24h para o atendimento das reclamações durante a Black Friday. Em São Paulo, os consumidores poderão registrar as reclamações pelo telefone 151 (somente para a cidade de São Paulo), pelo site (clique aqui para acessar) e pelas redes sociais através da hashtag #BlackFridaynamiradoProconSP. A entidade afirma que a intermediação com as empresas para tentar solucionar os problemas relatados será em tempo real.

No Rio de Janeiro, as reclamações podem ser feitas pelo site do Procon estadual (
clique aqui para acessar) e no municipal (clique aqui).

A Serasa disponibilizará durante a Black Friday um serviço gratuito de consulta da situação do CNPJ das empresas. A ferramenta VocêConsulta Empresas informa razão social, ocorrência de protestos, cheques sem fundo, ações judiciais, endereço, falências e a existência legal da companhia.

FONTE: G1

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