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25/07/2014 - BC diz que medidas não alteram as suas expectativas de inflação

O Banco Central informou nesta sexta-feira (25) que as medidas anunciadas mais cedo que liberam recursos para os bancos emprestarem para as famílias e empresas "em nada alteram" as suas projeções de inflação.

"O Banco Central acabou de divulgar a ata [da última reunião do Copom] onde consta a descrição do cenário para a inflação. Além disso, cabe destacar que, como está claro na ata, neste cenário leva-se em conta a evolução esperada para o mercado de crédito. Essas medidas em nada alteram as projeções de inflação do Banco Central do Brasil", informou.

Duas medidas anunciadas na manhã desta sexta vão liberar mais recursos para os bancos emprestarem: o BC alterou regras dos depósitos compulsórios (os recursos que os bancos são obrigados a deixar depositados no próprio BC) e de risco de crédito (as reservas que os bancos devem ter caso tomem calote de empresas e pessoas para as quais emprestou). Juntas, as duas medidas devem injetar R$ 45 bilhões no mercado.

O comunicado foi uma resposta aos jornalistas, que questionavam se essas liberações de recursos não iam contra a estratégia de controle da inflação da autoridade monetária. Na semana passada, a instituição manteve os juros estáveis em 11% ao ano, o maior patamar desde o fim de 2011, para tentar conter as pressões inflacionárias. A lógica é que os juros mais altos aumentam o custo do crédito e, assim, freiam o consumo, reduzindo a pressão sobre a inflação. As medidas desta sexta atuam em sentido contrário, impulsionando o crédito.

Na ata da reunião, divulgada nesta quinta-feira (24), o BC avaliava que a elevada variação dos índices de preços ao consumidor nos últimos doze meses contribui para que a inflação ainda mostre resistência. Em doze meses até junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) somou 6,52%.

FONTE: G1

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